terça-feira, 1 de março de 2011

 



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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

 
Torre de Belém - Lisboa

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Arco da Rua Augusta


Praça do Comércio

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   COPACABANA 

A praia é fabulosa e é incrível a quantidade de pessoas que passeiam no calçadão. É simplesmente uma delicia, cheio de movimento e com imensos quiosques, onde é muito agradável parar para tomar uma refrescante caipirinha.
Praia de Copacabana

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

 

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Catedral milao  Milao

Catedral de Milão

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Falar de moinhos é falar de evolução, de cultura, de vida, de tradição.
Eles são os guardiões da paisagem, são uma presença emblemática, são património, são história.

Há dois grandes grupos de moinhos tradicionais, que se classificam pela fonte da energia utilizada para fazer mover a mó: Moinhos de Vento (utilizam o vento como fonte de energia, a chamada "energia eólica") e Moinhos de água (fazem uso da água corrente "energia hidraúlica")



As primeiras referências conhecidas a moinhos de vento datam do século X. Crê-se que aparelhos movidos a vento eram utilizados no Tibete em rituais e práticas oratórias. No Oriente este tipo de estrutura mecânica começou por ter aplicação prática para facilitar o trabalho do homem, sendo utilizada para a elevação (ou bombagem) de água.


No Ocidente, terá sido inicialmente aplicado pelos Persas à moagem de cereais. Na Europa, o mais antigo de moinho de vento conhecido trabalhava em Inglaterra em 1185. Em Portugal a sua existência é citada num documento de 1303.


Os moinhos de água, presume-se que tenham sido introduzidos em Portugal no século I pelos Romanos. Sabe-se que o seu uso foi generalizado durante o século V pelos Visigodos. No século IX o moinho hidráulico já estava difundido no Ocidente, mas o seu pleno desenvolvimento encontra-se entre os séculos XI e XIV, onde alguns registros mostram o dobro de construções existentes nos períodos anteriores. Os moinhos de água eram utilizados para fins artesanais e industriais, mas tinham como principal tarefa a moagem de grãos.


Os moinhos de água podem ser dividos em moinhos de roda horizontal, moinhos de Maré e moinhos de roda vertical ou Azenhas. A introdução das Azenhas em Portugal deve-se aos Árabes, havendo os primeiros registos da sua utilização desde o século X.


Estes moinhos inserem-se e harmonizam-se plenamente numa paisagem onde a natureza reina em encanto, frescura e beleza. Foram utilizados durante praticamente dois milênios, mas com a evolução da tecnologia estes moinhos caíram em desuso, embora permanecem ainda alguns, tendencialmente tendem a ficar desactivados, acabando por a sua degradação ser quase inevitável.


O moinho de vento em sentido restrito, é um moinho que usa as hélices como elemento de captação e conversão da energia eólica para outro tipo de energia apropriada para movimentar outros mecanismos.
Ao longo dos tempos, foram sofrendo adaptações e alterações, variáveis de região para região consoante as características geográficas e as características culturais de cada povo.


Com o advento da Revolução Industrial e a ideia de aplicar a máquina à moagem, iniciou-se a decadência dos moinhos de vento. Estas "máquinas artesanais", que durante séculos tinham servido de sustento a muitas famílias, entravam em decadência por confronto directo com as novas tecnologias na indústria moageira.
Todo o processo de industrialização então iniciado levou incontestavelmente a uma mutação da vida rural e os moinhos deixaram de dar resposta às exigências da sociedade de então. A consequência imediata desta situação foi o abandono dos moinhos, um pouco por todo o lado.


Actualmente os moinhos de vento têm sucessores modernos, que podem ser aplicados para transformar a energia obtida pelo movimento do vento, energia eólica, para gerar ou produzir energia eléctrica.
Na actual conjuntura e tendo em conta que a energia eólica é considerada a energia mais limpa do planeta, é uma boa alternativa às energias não-renováveis, permitindo reduzir os gases de efeito estufa, algo que beneficiará todos nós.


Embora ainda existam alguns moinhos,  a grande maioria é actualmente apenas marcos simbólicos, simples lembranças pitorescas do passado, património que urge preservar, pela sua beleza e história.



Os moinhos são um legado da história de uma região!


“Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.”
 

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

 
PEIXE - CARNE








Lojas dentro da Medina (antiga cidade velha) em Marrocos.
Por todas as ruas da Medina onde passei cheirava mal, muitas moscas, sujo, a falta da asseio é muita...

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O guia comprou um pão Marroquino e partiu-o aos bocadinhos para provar-mos.
Eu sou muito esquisita e a princípio não queria porque tinha nojo, mas depois de o meu marido insistir lá comi era bom, até era muito saboroso.













Lojas na cidade velha (Medina) em Marrocos.
Tem ruas muito estreitas, vende-se todo o tipo de produtos em lojas ou tudo espalhado pelo chão, na Medina só circulam pessoas e animais.

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MESQUITA



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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

 


Os códigos e os símbolos após a entrada em Marrocos alteram-se e tudo é diferente.
A cada passo existe algo que surpreende, quer pela positiva quer pela negativa.
A paisagem, as gentes os cartazes e anúncios das lojas. O cheiro e as cores. E o trânsito?
Apenas a palavra está escrita em árabe.
Desta forma, os primeiros quilómetros de condução são um desafio a qualquer condutor.
Só há uma estrada e nenhum cruzamento assinalável.
Apenas mar à esquerda e montes á direita, com casas onde se destacam na beira da estrada estabelecimentos comerciais e muitos câmbios-exchange.
Não se pode entrar nem sair com dirhams do país. Só a partir deste ponto poderemos trocar os nossos euros pela moeda nacional.
Nestes primeiros quilómetros de África africana apercebemo-nos, apesar do cansaço, ou então por via deste, de onde estamos.
As casas amontoam-se de forma desalinhada, cada uma delas uma promessa inacabada de habitação.
Quase todas terminam num terraço ladeado por vigas e arames já ferrugentos e tortos que servirão para outro piso, ainda que os pisos térreos estejam pintados e habitados.
Disseram-nos que o imposto sobre a habitação só é pago depois de acabado o edifício, o que nunca será evidentemente feito.
O cenário é pobre. O casario não tem fim, apenas interrompido aqui ou ali por tendas berberes, feitas de lã de camelo.
A densidade populacional e das habitações aumenta e diminui a ritmo incerto e o transporte faz-se em carripanas velhas e burros mais velhos ainda, puxando ou não carroças excessivamente carregadas .
À esquerda fica o mar, e por momentos apetece-nos parar ali mesmo para nos metermos por ele a dentro. O sol aperta e o calor parece outro, diferente, mais abafado.

É logo ali a seguir... mas esta é a verdadeira travessia entre os dois continentes, e ali à frente não há pressa, e fazem-nos notar isso.
Ao nosso lado, atrás da rede, uma procissão de marroquinos que regressam ao seu país, como se de pedintes se tratassem, exilados, refugiados?
A confusão é grande e chega até nós, ocidentais, europeus, brancos, através de sonoridades estranhas e de forma turva mas intensa.
Do lado de cá da rede existem alguns poucos marroquinos, mas esses chegam em Mercedes, BMW?s e viaturas afins.
Do lado de lá seguem apenas os que vieram de chanatas ou babushas?
Mas ainda estamos no lado Espanhol, isto ainda é Europa, e a diferença só se descobrirá após os arcos triunfais da fronteira, entrada no Reino de Marrocos.

Entrar em Marrocos, pelo menos por via terrestre, por Ceuta, é uma experiência dura.
Não vale a pena negar nem disfarçar. Entramos num mar de carros carregados muito além da sua capacidade, espadalhões conduzidos por indivíduos de ar suspeito, e mergulhamos num mar de gente ora em grande azafama ora parada no vazio, à espera de algo que ignoramos, mas todos, todos com ar duvidoso.
Onde se vêm estruturas de cimento e chapa, vemos a alfândega e onde esperávamos encontrar a alfândega, encontramos postos de controlo armados de metralhadora.
Depois de decifrar o local do posto entregamos, para ver desaparecer, os papeis, passaporte, visto, documentação da viatura, para dentro de uma casota indigna de uma portaria de vão de escada.
Resta aguardar que chamem o nosso nome e ficamos a desesperar por essa tarefa caber a um tipo que provavelmente apenas fala, e mal, árabe.
Na espera vigiamos a populaça e olhamos uns pelos outros e pelos nossos bens.
Dentro do autocarro está demasiado calor, cá fora demasiado caos.
Só queremos seguir, mas o tempo lá à frente tem outro ritmo?
Algumas janelas à frente alguém nos chama.
Os papéis aparecem carimbados. Tudo está em ordem, podemos seguir. Aliviados. Muito aliviados.
Andamos uns metros e paramos. Controlo policial, embora as fardas sejam do exército. Mostramos os papéis, espreitam com desconfiança para dentro do autocarro, comparam as caras com as fotos e verificam matrícula.
Podemos seguir. Lá ao fundo, à nossa frente, o portão do recinto fecha-se atrás de um camião. Paramos. Mais policia, repetimos tudo, sem sair do carro, mas com o motor desligado. Onde vamos?
Casablanca. Chefchouen é um destino suspeito. Têm reservas? Quanto tempo ficam, Turismo? Oui, Oui, Oui. Seguimos.Passámos. Sentimo-nos quase clandestinos.
Mas clandestinos de papel passado e muito aliviados. Estamos, agora sim em Marrocos.
Nota-se pelas placas que passaram a ter caracteres árabes em vez de letras como as conhecemos. Não há que enganar. Agora é sempre em frente.

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

 
 


   "POR AQUI ANDEI E JAMAIS ESQUECEREI" 

ITÁLIA - MILÃO

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